Ohhh, incerteza das incertezas!!! Ohhh, dúvida das dúvidas!!! Ohhh, incógnita das incógnitas!!! Ohhh… RAISPARTA EU MAIS OS OHHHS!!!!
Nos olhos do futuro vislumbro um rol de cores ainda não descobertas. A pergunta mais óbvia seria: “Mas que cores são essas?” – e a resposta mais óbvia seria: “Como queres que saiba, se ainda não foram descobertas?”
E é assim que começa a cozedura do arroz de frango. No ar paira a dúvida sobre o resultado desta experiência com novos ingredientes, nunca antes saboreados. Sem vacilar, tomo um avanço grotesco pela escuridão do tacho ao lume. Penso se não será boa ideia desligar tudo e retornar à rotina do arroz separado do frango, mas a carência de cebola assim o determina, e o frango coze.
Haverá algo mais interessante que um tacho fechado com água a borbulhar no seu interior? Eu diria que sim, mas quem sou eu se não uma criança inexperiente nestas coisas do arroz de frango?
Sim, tenho mesmo um frango ao lume! E sim, a água já borbulha no interior do tacho! E sim, vou ter que fazer uma pausa para controlar o cozinhado!
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Diria que voltei, mas o meu pensamento está no frango que já cheira, deixando adivinhar o seu sabor. Não consigo descortinar o que dali virá, mas agora já não posso voltar atrás. Virei numa encruzilhada de um só sentido. O sentido do olfacto! Já volto!
-
-
-
-
-
-
-
-
Há coisas piores. Como não comer! Na próxima lição, vamos aprender a fazer ensopado de pardal com palitos La Reinne!NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.