quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Existe um "Mais Além"

Ohhh, incerteza das incertezas!!! Ohhh, dúvida das dúvidas!!! Ohhh, incógnita das incógnitas!!! Ohhh… RAISPARTA EU MAIS OS OHHHS!!!!
Nos olhos do futuro vislumbro um rol de cores ainda não descobertas. A pergunta mais óbvia seria: “Mas que cores são essas?” – e a resposta mais óbvia seria: “Como queres que saiba, se ainda não foram descobertas?”
E é assim que começa a cozedura do arroz de frango. No ar paira a dúvida sobre o resultado desta experiência com novos ingredientes, nunca antes saboreados. Sem vacilar, tomo um avanço grotesco pela escuridão do tacho ao lume. Penso se não será boa ideia desligar tudo e retornar à rotina do arroz separado do frango, mas a carência de cebola assim o determina, e o frango coze.
Haverá algo mais interessante que um tacho fechado com água a borbulhar no seu interior? Eu diria que sim, mas quem sou eu se não uma criança inexperiente nestas coisas do arroz de frango?
Sim, tenho mesmo um frango ao lume! E sim, a água já borbulha no interior do tacho! E sim, vou ter que fazer uma pausa para controlar o cozinhado!
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Diria que voltei, mas o meu pensamento está no frango que já cheira, deixando adivinhar o seu sabor. Não consigo descortinar o que dali virá, mas agora já não posso voltar atrás. Virei numa encruzilhada de um só sentido. O sentido do olfacto! Já volto!
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Há coisas piores. Como não comer! Na próxima lição, vamos aprender a fazer ensopado de pardal com palitos La Reinne!
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

Percurso traçado a Giz

Destemido caminho pela passadeira que me transporta ao mundo impiedoso do desconhecido. A passos largos me aproximo da incógnita incerta da dúvida que me atormenta em noites de insónias sem dormir. Se porventura lá não chegar, avisa a minha mãe que não me será possível acarretar com a responsabilidade que só a mim compete.
Poderia escolher outro caminho, mas não me apetece!
Ao invés de terminar abruptamente a minha demanda, abrando na esperança que seja mais suave o findar do passeio. Vou ao que me ambiciona! Sigo o que quero sem olhar para trás! Talvez não devesse ter olhado, mas em alturas de aflição não há como evitar o choque. Mas se porventura lá não chegar, avisa o meu pai que a internet está por pagar.
Poderia escolher outro caminho, e talvez escolha!
O passado das coisas já feitas ou por fazer é de todos e de ninguém. E eu? Sou todos ou ninguém? Eu sou o que de mim foi feito, sem tirar nem pôr. Mas se alguém quiser pôr, que o faça com relativa gentileza. Agora vou ao que vim, já que tinha vindo para o que era para ir, sendo que ainda não fui ao esperado, por estar aqui à espera. Mas (e reforço), Mas… se porventura lá não chegar, avisa a vizinha de baixo que o pardal chocou o ovo da cegonha.
Poderia ter escolhido outro texto, mas as vozes na minha cabeça têm vontade própria, e foi este que saiu!
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.