quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A realidade é o que é, ou pode ser mudada?

Quando se fala em masculinidade, fala-se no órgão reprodutor masculino, o pénis.
Na verdade, por vezes, deixa de ser tão masculino quanto o desejável.

É degradante ouvir expressões como «pilinha», ou «pirilau», ou «gaita», ou «salsicha», ou «dlim-dlão», etc.As quatro primeiras são completamente incompreensíveis. Ora se é o «órgão reprodutor masculino, porque se hão-de dar nomes femininos?
A última acho que não precisa de explicações, o nome diz tudo. É extremamente embaraçoso.
No entanto, a nossa longa história demonstra e prova que não é o nome que se dá, mas o que se faz com o que nos se deu.
Desde o princípio dos tempos que o pénis, masculino é claro!! - tem sido o percutor de toda a evolução proveniente de «mão» humana. Aliás, mais que dadas estão provas que o verdadeiro cérebro masculino se situa por entre as pernas.
No tempo da outra senhora, ou seja, há muito, muito tempo, a corte de um homem a uma mulher era bem diferente dos dias de hoje. O homem aproximava-se da mulher e, todo pimpão, fazia-lhe uns «olhinhos», mandava-lhe uns beijinhos, dirigia-lhe umas palavras bonitas tipo: "Uga", ou "Buga"; exibia-lhe os seus músculos, depois, vindo do nada, pregava-lhe uma marretada nos cornos e, com enorme convicção, atanchava-lhe uma berlaitada de ir à lua para, de seguida, partir para a caça do mamute, um dever muito masculino.
Depois vieram as «modernices», e o homem viu-se obrigado a usar folhos (imagine-se! Folhos!), aquelas roupas amaricadas cheias de brilhantezinhos. Tudo isto para cortejar uma mulher. Pior!! Antes de a cortejar já ela lhe estava prometida em casamento, o que tirava todo o sentido do engate. - "Pra quê??? Qualquer das maneiras os pais dela já tinham prometido que era ele quem lhe ia atanchar as belas das berlaitadas! Isso estava garantido!" -
Mais tarde, uns séculos mais tarde, nova mudança. Um revivalismo. Volta a moda da barba rija, marretada e pêlos no peito. Só que agora o dever não são os mamutes, mas algo também muito masculino de certeza - nas tascas até altas horas da madrugada na cerveja, cartas ou dominós, cigarradas de meia noite, coçansos da tomatada e cuspidelas para o chão.
Um pouco depois disto, vira o disco e toca o mesmo, mas com outro cheiro. Cheiro a creme hidratante.
Se nas alturas das marretadas, queriam-se homens de barba rija e pêlos, não só no peito como em sítios menos visíveis, hoje não. Hoje nada de pêlos, nada de caça ao mamute, nada de casamentos prometidos, nada de deveres masculinos. É manicures, pedicures, depilações, calças a entrar pelo rego do cú, camisolas justas cor-de-rosa a ver o umbigo, creme prá cara, cremes prás mãos, prós pés, prás nalgas...
Os tempos mudam e, as pessoas mudam com eles. Qual será a atitude correcta? - A de hoje ou a de antigamente?
Em conclusão!! O ser humano é um bicho que não sabe o que quer, não sabe quem é, o que é, nem de onde vem, nem tão pouco para onde vai.

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

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