terça-feira, 17 de maio de 2011

Tristezas não pagam dívidas

O mundo anda triste. Anda! Mas já dizia a minha avózinha: "Tristezas não pagam dívidas!"
Isto hoje em dia passa-se de um modo esquisito. Ora se há pessoas que só pensam em dinheiro (as que o têm e as que o querem), há as outras que pensam na felicidade ignorando o factor financeiro da sua vida. Claro que nem oito nem oitocentos. Que se arranje um meio termo.
O estado de espírito de cada um é influenciado pelo estado actual das coisas. Não obstante, geralmente há qualquer coisa boa nas nossas vidas às quais podemos dar a maior importância. E essa importância vai influenciar o nosso acordar.
Há quem acorde com sono, sendo que este é um mal geral. Os cinco minutos seguintes são cruciais para o resto do "acordar". O que acontece nesse período de tempo vai determinar o nosso humor para esse instante, por vezes até, para o resto do dia.
Há quem acorde irritado, dormiu pouco, dormiu mal, não vê as razões que tem à sua disposição para sorrir logo pela manhã.
Há quem acorde preocupado. Também este não vê as razões para sorrir e esperar pela altura certa para se preocupar.

Há quem acorde com uma tristeza tão grande que parece que todo o mundo lhe deve dinheiro, ou então, sendo das pessoas que não busca riqueza mas felicidade, parece que os astros estão contra o seu bem-estar.
Há quem acorde bem. Com sono, mas bem. E brinca, e sorri, e quer fazer sorrir, porque tem razões para isso, mesmo que por outro lado não as tenha. Tem!
- Como é que sabes o que é bom? Porque passaste/assististe ao mau!
- Como dás valor às coisas boas? Sabendo que as más existem!
Aqui se passa o mesmo. Acordas bem porque estás bem e sabes que vais passar pelo mau, sendo que é um alívio regressar a casa e descansar o corpo e mente.
Há várias dicas para se acordar bem disposto, sendo que eu acredito que a mais importante é mesmo o querer acordar bem disposto. Ouvir música logo pela manhã pode ajudar. Há quem não acredite, mas o exercício físico e uma boa alimentação também contribuem, e em muito para a boa disposição.
Para muitos estou a ser ingénuo e excessivamente optimista. Que me desculpem, mas esses são os piores. São os que acordam mal dispostos, não fazem exercício, comem mal e dizem que a música é irritante. O pior é que querem continuar a acordar mal, talvez porque gostem, talvez porque é a sua maneira de chamar a atenção.
Eu geralmente acordo bem disposto, e ultimamente, olho para o lado e tenho ainda mais razões para sorrir.
Ninguém é perfeito, mas gostava mesmo eu de seguir os bons conselhos. A vida correr-me-ia bem melhor.
Acordem bem dispostos. Têm, de certeza, razões para isso!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dito e feito - O início

Recentemente dei continuidade a uma crónica de nome "Coisas da Vida" iniciada pela minha namorada no blog do Tertúlia Cor de Burro a Fugir, à qual resolvi iniciar a abordagem séria e isenta a ditos e provérbio populares. No próprio blog do Tertúlia Cor de Burro escrevi de sobre o dito "Como se não houvesse amanhã...", expressão muito utilizada por todos nós, e posso desde já adiantar que também vai ser publicado no mesmo blog, o texto sobre "Onde o diabo perdeu as botas", expressão também muito utilizada por todos nós (mas só quando não recorremos a outras expressões com o mesmo significado).

Aqui vou dar continuidade a esse projecto deveras promissor, e inclusive, espero ter a sua (dela) colaboração. A ver vamos!

Resolvi começar com uma frase conhecida do público em geral: "A porta da rua é a serventia da casa".
Ora isto é uma maneira simpática de dizer: "Põe-te no ca$&$&o!" - de mandar alguém embora de um modo grosseiro, mas não muito. Mas... Porque há-de ser a porta da rua e não a janela, ou a porta para o quintal? Porra, que estes gajos eram bem específicos na sua maneira de mandar as pessoas pró ca$&$&o!!!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

Casa da Mentira

As pessoas aplaudem a mentira e repudiam a verdade!
Os honestos são passados para trás, são completamente censurados e rejeitados. A verdade dói?
Os mentirosos são aplaudidos de pé, carregados em ombros e venerados. A mentira é necessária?

Chego à conclusão que "Quem dá e tira, VAI para a Casa da Mentira!", até porque a "Casa da Mentira" é, indubitavelmente, um sítio bom.
Poderiam, muitos de vocês, dizer que é o português, mas não! É o Mundo!!!!

Baleia: "Oh, querido, achas que estou gorda?"
Marido: "Não, querida, estás óptima!"
Baleia: "És tão querido!" Estou tão feliz"

Papa-Formigas: "Olha lá, achas que tenho o nariz grande demais!"
Papa-Formigas gajo: "Sim, acho!"
Papa-Formigas gaja: "Vai-te Fo#&r!"

Para que isto não se torne muito sério, vou enumerar alguns casos de normalidade, embora em pequenos, todos tenhamos aprendido que mentir é feio:

| Políticos que mentem e são aplaudido e colocados no topo da hierarquia nacional para encher os bolsos a alguns, graças ao esvaziamento dos bolsos de outros. Mas o mais mentiroso vence sempre!
| Namorados que mentem em benefício próprio, com o único intuito de enganar, de modo a poderem continuar o que quer que seja que estão a fazer e não querem que o outro saiba. São os mais amados!
| Trabalhadores que mentem à entidade patronal só para ficarem bem na "fotografia". Os mentirosos são sempre melhores que os habilidosos, dedicados e esforçados!
| Amigos que se mentem, talvez porque a verdade vai criar dúvidas, que obrigatoriamente, vai criar perguntas às quais não se quer responder, só porque aborrece, ou pode ficar mal!

Assim sendo, que me perdoem, mas mentir vai ser o meu objectivo de vida! E quão complicada é esta frase, porque daqui em diante, não saberão se o que escrevo é verdade ou mentira, sendo que posso pôr aqui qualquer coisa que me apeteça, já que ninguém vai saber se cumpro ou não. Se cumprir, cumpro, se não cumprir... Eu avisei!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

terça-feira, 15 de março de 2011

Sonhos Engarrafados - Parte 1

Céu azul, uma nuvem evidenciava a forma de uma garrafa, as árvores dançavam ao som do vento que se fazia sentir pelo vale, no horizonte, vislumbrava a imensidão do oceano, e como era pacífico. Que tranquilidade, aquele lugar, que perfeição.
Fecho os olhos repentinamente! Algo me acertou mesmo no meio da testa! Cabrão do pardal! Cagou-me mesmo no meio dos olhos! Que nojo! Levanto-me e procuro qualquer superfície para me limpar, nem que seja o top, que é mesmo o que vai ter que servir para remover a cagadela de pássaro que já escorre pelo nariz. Limpo, e enquanto olho para baixo, deparo-me com a saia toda rasgada. No que antes só via a partir de um pouco acima dos joelhos, agora, por entre os rasgos, vejo que tenho cuecas azul-marinho rendadas. Eu nunca tive cuecas azul-marinho! Que porra é esta? Os sapatos também não são meus! Botas castanhas? Ahh... Não são castanhas! Quer dizer... são! Mas eram pretas. Não percebo, assim como não percebo esta enorme dor de cabeça, assim de repente, do nada. E onde se meteu o céu azul? Onde estão as árvores e o oceano? Concluo que era só um sonho, um lindo sonho que me transportou para longe da agitada, problemática e perigosa urbe onde toda a minha vida vivi. Tranquilidade, paz, céu azul e mar são alucinações inspiradas no que ocasionalmente vejo na televisão. Tão bem que me lembro de quando era criança e, na casa dos meus pais, havia uma televisão que estava sempre ligada. Por vezes, lá escapava dos castigos e via aquelas lindas imagens de campos floridos, praias maravilhosas... Tudo sítios que prometia a mim própria um dia visitar. Não consegui! Em 23 anos de vida ainda não consegui. Mas tenciono um dia conseguir, dê por onde der!

continua...

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Existe um "Mais Além"

Ohhh, incerteza das incertezas!!! Ohhh, dúvida das dúvidas!!! Ohhh, incógnita das incógnitas!!! Ohhh… RAISPARTA EU MAIS OS OHHHS!!!!
Nos olhos do futuro vislumbro um rol de cores ainda não descobertas. A pergunta mais óbvia seria: “Mas que cores são essas?” – e a resposta mais óbvia seria: “Como queres que saiba, se ainda não foram descobertas?”
E é assim que começa a cozedura do arroz de frango. No ar paira a dúvida sobre o resultado desta experiência com novos ingredientes, nunca antes saboreados. Sem vacilar, tomo um avanço grotesco pela escuridão do tacho ao lume. Penso se não será boa ideia desligar tudo e retornar à rotina do arroz separado do frango, mas a carência de cebola assim o determina, e o frango coze.
Haverá algo mais interessante que um tacho fechado com água a borbulhar no seu interior? Eu diria que sim, mas quem sou eu se não uma criança inexperiente nestas coisas do arroz de frango?
Sim, tenho mesmo um frango ao lume! E sim, a água já borbulha no interior do tacho! E sim, vou ter que fazer uma pausa para controlar o cozinhado!
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Diria que voltei, mas o meu pensamento está no frango que já cheira, deixando adivinhar o seu sabor. Não consigo descortinar o que dali virá, mas agora já não posso voltar atrás. Virei numa encruzilhada de um só sentido. O sentido do olfacto! Já volto!
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Há coisas piores. Como não comer! Na próxima lição, vamos aprender a fazer ensopado de pardal com palitos La Reinne!
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

Percurso traçado a Giz

Destemido caminho pela passadeira que me transporta ao mundo impiedoso do desconhecido. A passos largos me aproximo da incógnita incerta da dúvida que me atormenta em noites de insónias sem dormir. Se porventura lá não chegar, avisa a minha mãe que não me será possível acarretar com a responsabilidade que só a mim compete.
Poderia escolher outro caminho, mas não me apetece!
Ao invés de terminar abruptamente a minha demanda, abrando na esperança que seja mais suave o findar do passeio. Vou ao que me ambiciona! Sigo o que quero sem olhar para trás! Talvez não devesse ter olhado, mas em alturas de aflição não há como evitar o choque. Mas se porventura lá não chegar, avisa o meu pai que a internet está por pagar.
Poderia escolher outro caminho, e talvez escolha!
O passado das coisas já feitas ou por fazer é de todos e de ninguém. E eu? Sou todos ou ninguém? Eu sou o que de mim foi feito, sem tirar nem pôr. Mas se alguém quiser pôr, que o faça com relativa gentileza. Agora vou ao que vim, já que tinha vindo para o que era para ir, sendo que ainda não fui ao esperado, por estar aqui à espera. Mas (e reforço), Mas… se porventura lá não chegar, avisa a vizinha de baixo que o pardal chocou o ovo da cegonha.
Poderia ter escolhido outro texto, mas as vozes na minha cabeça têm vontade própria, e foi este que saiu!
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.