terça-feira, 25 de novembro de 2008

Há coisas que me causam uma certa confusão...

Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting, disse que "em pouco tempo, o Sporting morrerá".
Ora esta afirmação é, no mínimo, polémica. 
- E polémica porquê, poderá muito boa gente, perguntar, visto não ser assim tão óbvio?
- Porque não é mesmo!
- Polémica porque o "pouco tempo" é muito...
...relativo!
- 10 anos será pouco tempo? Para mim é uma eternidade.
- 6 meses já o será? Ainda acho que é muito.
Qualquer coisa acima do «já amanhã», é muito tempo para mim. No entanto, para um sportinguista, qualquer coisa abaixo de 100 anos, é pouco.
Mas esquecendo agora os sportinguistas, que para aqui não interessam nada, voltemos ao que realmente interessa e que acaba por ser uma razão para viver. - «O fim do Sporting!» - Essa imagem é, sem dúvida, algo que me devolve uma réstia de esperança na humanidade.
Já agora, Sr. Cunha, podia aproveitar a embalagem e, acabar com o FCPorto também. Se nos fizer esse favor, pode contar com o meu voto para Presidente da República, mesmo que não concorra.
E ganha!!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Alucinação Interminável - Parte 4

A viagem corria-lhe bem. Conhecera um salvador, que agora lhe fazia companhia.
O homem servia-lhe de guia, o que era fantástico. E lá seguiam eles, embriagados pelo que julgavam ser amor, mas que na realidade era o forte e nauseabundo fedor de cada um.
- À sua direita, temos a mais velha figueira da floresta. As suas folhas são do melhor que há para limpar o cu. - disse o homem.
- Ahh, que giro... - retorquiu Anacleta. Ao que o desconhecido continuou. - São boas por diversas razões. Uma, é que por serem largas, abrangem maior área que qualquer outra folha. A outra, é o líquido que libertam, que mata qualquer bicho.
Nisto, a velha tropeça na raiz de um Sabugueiro, deixando escapar-se um audível "Raíz do caralho!!!!".
- Sim, tem toda a razão! É chamada a Raiz do Caralho, e por duas razões. Porque dela se faz uma pasta que é do melhor para esquentamentos e, porque, como passa despercebida, muito boa gente a trata por Raiz do Caralho.
E assim foi durante algum tempo, até escurecer. O velho dizia e a velha espantava.
Era húmida, mas quente, escura, mas reconfortante, apertada, mas sossegada, tresandava, mas a algo apetitoso. A caverna onde se refugiou o casal, era tudo menos perfeita. Mas seria, dadas as circunstâncias. Não seriam bichos como os morcegos, as baratas, as formigas, os mosquitos, os escaravelhos, os escorpiões, as lagartixas, os grilos, as louva-deus, os ursos, nem mesmo uma bicha tarada, que iriam afugentar as hienas do único sítio das redondezas em que o denominador comum era o descanso. E foi num sono pacífico que toda a bicharada (claro que inclusive a bicha tarada) se deixou ficar até ao raiar do Sol.
Anacleta acorda sozinha, no meio de uma imensa porcalhice. Sobe a ceroula, ajusta a alça do pára-quedas, despe o saiote rasgado, ajeita os seus longos cabelos, apanha o resto da peruca do chão, dá um pontapé num javali para que este lhe devolva a dentadura, esbofeteia a bicha tarada, para que lhe devolva a bandelete, a mala, o top, a pulseira, os brincos, o batom e, o massajador corporal...
No exterior da caverna, a avózinha olha em redor. A vista é fantástica, toda aquela imensidão de onde se pode vislumbrar toda a floresta e, inclusivé, a aldeia de onde partira dias antes. Pena que tivesse sem os óculos.
Matilde, uma linda jovem, acorda em sobressalto, no conforto de sua cama. O sonho que estava a ter era muito mais que esquisito.
-"Uma velha pitosga, numa caverna com uma bicha tarada e um javali?" - pensou ela.
Respirou fundo, olhou-se ao espelho e viu a linda mulher com quem se tinha deitado. Quer dizer, ela própria! Porque a Matilda era muito fêmea! Suspirou e foi para um merecido banho a sorrir de contentamento. Mal sabia ela que o verdadeiro sonho era aquele, e que a realidade era outra.
Anacleta acorda sozinha, no que poderia ser considerada a caverna mais porca da floresta. Aflita, sobe a ceroula, ajusta a alça do pára-quedas, despe o saiote rasgado, ajeita
os seus longos cabelos, apanha o resto da peruca do chão, dá um pontapé
no javali para que este lhe devolva a dentadura, esbofeteia a bicha tarada, para que lhe devolva a bandelete, a mala, o top, a pulseira, os brincos, o batom e, o massajador corporal e,...
... fica com a estranha sensação que já tinha passado por estes acontecimentos uma vez. Sem dar muita importância ao facto, segue em direcção ao exterior da caverna, olha em redor, e não vê nada da fantástica paisagem, tal como julgava que não ia ver, por não ter consigo os óculos com lentes de fundo de garrafão.
Estranha a sensação de conhecer estas mulheres, uma jovem e bonita, e outra nada jovem e muito menos bonita. Martinho sente um estranho sabor na boca, enquanto passa água gelada na face, na esperança de apagar estas lembranças de uma velha muito velha e as suas aventuras na floresta. Sem muito esforço consegue, aos poucos, apagar da memória, este terrível pesadelo. Liga a televisão e vê o que se passa na actualidade enquanto toma o pequeno-almoço. Pega nas chaves do carro e dirige-se à porta para abalar para o trabalho, já que o dever chama, e também o relógio que já está ligeiramente atrasado. Abre a porta e apoderam-se dele as piores sensações que alguma vez já teve. Aquela visão era familiar, mas aterradora. Ele conhece aquela imensa e cerrada floresta.

domingo, 26 de outubro de 2008

É o que tá a dar...

Empresas municipais. Quero montar uma!
Quer dizer, não é montar, montar, tipo como se monta uma mula. Não! Nada disso! Quero montar uma Empresa Municipal tipo, abrir um negócio lucrativo.
Sei que terei direito a pelo menos três cartões de crédito com aproximadamente 20 mil euros para gastar. Gastar em quê, é que não sei ainda. Talvez almoços de 150 euros, mas já com os 50 euros de gratificação, claro. Não sei, vou pensar.
Tenho é de me acautelar para que não me aconteça como aconteceu com os outros. Só aquela lista de despesas de restaurante, é equivalente ao que uma família de 3 pessoas gasta em papel higiénico num mês. Quando a lista acabar de ser analisada pelos peritos, já o crime prescreveu.
Não quero com isto dizer que montar uma Empresa Municipal seja mau, pelo contrário, é fantástico. Todas aquelas comidas para experimentar, todos aqueles sítios para visitar, todos aqueles amigos para agradar. Vou adorar a experiência, mas tenho pena que não vá durar muito. Sim, nem pode durar muito. Os cartões de crédito também têm os seus limites. E o Brasil não espera para sempre, não é?

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Magalhães, o Inovador

O Magalhães foi a melhor, mais completa, mais útil, mais inovadora invenção do homem logo a seguir às taxas de juro.

Se em pleno Séc. XXI, nos queixamos que as nossas crianças estão cada vez mais obesas, esta próxima geração, não só vai ser obesa, como pitosga e fisicamente limitada. Sim porque, que melhor solução para combater a obesidade infantil, que oferecer computadores a crianças de 6 anos. Brilhante!

Brincar na rua é perigoso, podem cair e esfolar-se. Andar de bicicleta e correr deixam-os todos sujos e transpirados, a cheirar mal. Falar sozinhos enquanto brincam é incomodativo, pois os pais querem ver a novela ou as notícias.

Mas agora já não! Agora as crianças não incomodam, nem preocupam pois passam o tempo todo no YouTube e Hi5 a consultar material didáctico para trabalhos escolares. Têm também a possibilidade de realizar trabalhos em grupo, sem tirar o cu da cadeira. O mais fantástico é que, enquanto fazem os TPCs, praticam a nova técnica de escrita desenvolvida exclusivamente para a net mas que, já foi adoptada pelos grandes «pensantes» do nosso país. Senão veja-se: - A actual forma de escrita resulta de um inteligente processo de triagem no que a letras diz respeito. Quantas menos letras, melhor. - Os nossos grandes «pensantes» inventaram o dicionário «Portangosileiro» que, nem eles sabem que tem este nome. Este Dicionário aconselha insistentemente a que se lá coloque palavras o mais resumidas possível como o caso de (atual, ação, etc.), o que em tudo se assemelha à escrita da net.

Assim sendo, é bom que mandem fabricar mais alguns bons milhões de Magalhães que os perto de 10 milhões de portugueses, mais os aproximadamente 200 milhões de brasileiros e, mais os por volta dos 16 milhões de angolanos é muita milhão com aquela enorme sede de aprendizagem.

Chove, chuvinha..

Acho que o V/ Governo devia cobrar imposto pela chuva. Então vem aquela magana, logo a seguir a um Verão e, arranja logo uma porrada de inundações por todo o país. Se existisse uma taxa a pagar por cada vez que chove, haviam muitas menos inundações.

Há que ver o quadro geral: Se chove, há inevitavelmente, inundações. Se há inundações, as lojas não abrem. Se as lojas não abrem, os consumidores não consomem logo, menos impostos que entram para os cofres do Estado. Ora, cobrando imposto pela chuva, nada se perde. Ficamos todos a ganhar, o que é fantástico.

Por isso, Sr. Primeiro Ministro, arranje maneira de incluir uma taxa sobre a chuva nas contas da água.

Obrigados.

sábado, 4 de outubro de 2008

As mulheres preferem os carecas

Hoje tive uma conversa acesa sobre o mito que corre desde há séculos, se não milénios, de que as mulheres preferem os carecas.
É mentira!! As mulheres, não preferem, de modo algum, os carecas. Elas gostam muito, isso sim, dos carequinhas. Ui, desses gostam elas.
Careca é feio, é bruto. Carequinha é fofinho e tal.
Ao careca dão carolos, ao carequinha, festinhas.
Por isso, uma humilde sugestão. Mudem o dito para: "As mulheres preferem os carequinhas"!

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fulano sem Beltrano nem fundo no pacote

foto cedida por: eyeofindia.com
NOTA: O gajo contido na imagem não é o mesmo da história
e não presta serviços ao domicílio
Os banhos de imersão são, de facto, algo de fantástico. A paz, o sossego, o descanso, são resultados inevitáveis, desse modo de lavagem corporal.
Existem acessórios ou extras que se podem usar como companhia nos banhos de imersão. Há quem use pétalas de rosa flutuando na água encardida da banheira, talvez pelo aspecto estético, talvez pelo cheiro, ninguém sabe. Usam-se pétalas de rosa nos banhos de imersão, simplesmente porque sim. Há quem leve o belo do charuto e aí, é só fumegar, e também há quem não dispense a garrafinha do "Campagne" (sim, "Champagne", porque Champanhe seria à português, logo, à bruto).

Então, dito isto, vai o Fulano para a sala de banho, enche a banheira, faz todos os preparativos para tornar aquele momento um dos mais inesquecíveis da sua vida:
- A caixa dos charutos cubanos (Cuba, Alentejo, como é óbvio);
o Champagne (um espumantezinho do Pingo Doce) e;
as belas das pétalas de rosa (do chinês).
Descasca-se, entra na banheira. Um pé de cada vez, primeiro o direito porque eu quero, e depois o esquerdo. Logo ao tentar sentar-se, sente um enorme desconforto por ter entalada no rego do cú, uma pétala de rosa, e das de plástico, o que torna o desconforto maior. Não obstante, segue determinado na sua demanda pelo relaxe. Deita-se. Tenta alcançar a sua caixa dos maravilhosos charutos, mas como a água não é conhecida pela sua aderência, deixa-a cair dentro da banheira. Agora, não são só pétalas de rosa, mas também pétalas de tabaco misturado com folhas de azinheira, que o tabaco está caro. A coisa está-se compondo. Ainda há poucos minutos, tinha uma água limpída e translúcida, agora tem um líquido de côr meio acastanhada, com pedaços de plástico duro flutuando na sua água benta.

Depois de muito chapinhar, consegue resgatar um charuto que, apesar de encharcado, permaneceu intacto. Finalmente, recosta-se. acende o charuto e dá um bafo. Joga o fumo para o ar. Agora apetece-lhe um golito de Champagne mas, infelicidade das infelicidades, também está longe. Não faz mal. Nas redondezas encontra-se uma garrafa de Frize Limão que, por sinal até está fresquinha, e como faz as bolhinhas e tal, serve perfeitamente. Dá um golo. "Ahhhh, que marabilha!!" No meio de todo aquele deleite, sem que nada o fizesse esperar, das negras profundezas da banheira, eis que é libertado um bem sonoro e borbulhento peido, seguido de mais alguns, transformando momentaneamente a sua discreta banheira no mais energético dos jacuzzis. O Fulano não se fez de rogado ao esboçar um leve sorriso, enquanto os gases lhe roçavam o rego do cú, mas assim que emergem à superfície e explodem em toda aquela arredondada magnitude, o odor a excremento fecal apodera-se da casa de banho. O Fulano, sem puder fugir, ficou verde com aquele cheiro nauseabundo. Ainda em recuperação do fedor que o circunda, a criatura sem cor de gente continua a sua missão de relaxamento total quando, de repente, avista um corta-unhas por perto, pensa que este não será o momento ideal mas, mesmo assim não resiste em dar umas naifadas nas suas garras enrrugadas, encaracoladas e cheias de sebo. Já em posição, começa a serrá-las, mas a dureza é tanta que o obriga a utilizar mais força que o normal, e não consegue segurar os estrondosos peidos que se vão soltando uns atrás dos outros, como se de uma concertina de panelas velhas se tratasse.

Por fim... Silêncio! Paz! O concerto acabara! O Fulano respira de alívio, inspirando a última réstia de mau odor que libertara... e relaxa.
De facto, há momentos que não podem passar sem certos acessórios, como o referido. Mas também há momentos em que se proíbe a utilização de extras. Que o diga o Fulano. Especialmente quando achou que o melhor para acompanhar a bela da Frize Limão era uma torrada. Pois é que a torradeira não partilhava da mesma opinião, e o Fulano soube disso quando, de livre e espontânea vontade, a torradeira decide tomar ela também, um banho de imersão.
São momentos de lazer, para um dia recordar, isso são!!

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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Torneio de «Magic - The Gathering»

Torneio de «Magic - The Gathering», na Mexilhoeira Grande.

Mais Informação no blog de Magic da Mexilhoeira Grande.

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SLB X SCP

Como não podia deixar de ser, aqui deixo a minha humilde opinião que o Benfica fez o melhor jogo desta ainda curta temporada contra o Sporting, actualmente em primeiro lugar da Liga.
Sei que já passaram 2 dias, mas nunca é tarde para referir uma vitória do Glorioso contra o rival de Lisboa.

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Glorioso

Será que o Rui Santos vai dasancar o Nuno Gomes, a propósito da sua actuação frente ao Paços de Ferreira? Será que aquele futebólicoignorante vai continuar a ofender um dos mais dedicados jogadores do SLB?

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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

As coisas que nunca te disse, e que só direi se me esquecer que não as devo dizer.

Hoje em dia, há palavras ou expressões que utilizamos no dia-a-dia, e que julgamos saber do que estamos a falar. Refiro-me a um conjunto de palavrões modernos, que poderão ter interpretações menos próprias. Desde o aparecimento das novas tecnologias que já estão ao alcance de qualquer pessoa, graças ao esforço do nosso governo, com o seu Plano Tecnológico (ou não), um punhado de novas palavras invadiram o nosso quotidiano. Aliás, muito antes desta ideia inovadora dos nossos governantes, já se usavam estas novas palavras mas, um pouco de graxa fica sempre bem.

Agora o desenvolvimento, senão sou espancado e, como tenho de começar por algum sítio, começo por
«tchau». «TCHAU» - adaptação para português da palavra italiana «Ciao», que significa adeus, até já, até logo. Como o "até já", ou o "até logo" significam que teremos de encontrar essa pessoa novamente, o português evita dizê-las. Como não existe ninguém que não fique ofendido, com um "adeus", o português evita dizê-lo. Portanto, à falta de melhor: «Tchau». Assim, não nos colocamos na ingrata obrigação de revermos essa pessoa. Como a língua portuguesa, provavelmente, não tinha tradução para "até mais ver", ou "saúde", adaptamos o já vulgaríssimo «tchau», não vá um gajo encontrar um chato, para quem, por educação, temos de falar. «Tchau» não é mais que «tchau», que na realidade significa: "Desaparece e não voltes!" Como uma simples palavra mudou todo o sistema de abordagem social entre portugueses.

Com o rapidíssimo desenvolvimento da internet*, seus sítios e aplicações, surgem novas palavras, não só para portugueses, como também para qualquer povo do mundo ligado a esta rede gigantesca. Por cá, a adaptação quere-se para a língua de Camões, que deve andar às voltas no túmulo, coitado.
Ora, se quisermos fazer uma pesquisa local num computador, "fazemos um «find»", que é chique. Uma palavra estrangeira dá classe a qualquer frase. Se a fizermos na internet*, «googlamos». Exemplo: - "Vou «googlar» isso que me disseste". - Dizem os entendidos que assim é, mas não, a realidade é outra, uma mais profana, mais obscena. «Googlar», na realidade, significa "pesquisar conteúdo pornográfico na internet*". Também na internet* encontramos com alguma frequência, a palavra «chat». Ora «Chatar» é trocar mensagens na internet* através de fóruns de «chat». O designado «Chat» é o melhor amigo de qualquer pai, pois é onde hoje em dia, as crianças se reúnem durante horas a fio, discutindo os seus problemas, sem sair de casa, o que é fantástico. Mal sabem eles o que realmente os filhos andam a fazer. É porque «Chatar» significa trocar mensagens através de uma sala de conversas na internet*, com o objectivo de seduzir (o chamado "engate virtual"), ou insultar (o chamado "«fodo-te a cabeça» virtual"). Nessas salas de «chat», em fóruns online*, nos mensageiros (software* destinado às conversas virtuais), em comentários deixados a fotos ou textos em qualquer sítio na internet*, de qualquer pessoa ou entidade, encontram-se palavras, ou quase-palavras, não-palavras, engraçadas. «Postar» é uma delas. «Postar» é deixar mensagem num desses sítios. Mas não só. Para ser «postar», é necessário que a mensagem seja de carácter ofensivo, do tipo: "kem é k s intreça por iço. morte ós lagartões!!" De frisar que, para além do conteúdo ofensivo do «post», o modo de escrevê-la, é "do mais vergonhoso que se pode imaginar", pensaria Bocage. Aliado a tudo isto surge o «teclar», termo utilizado como sinónimo de "escrever". O «teclar» serve para «googlar», «chatar», ou «postar», o que dá imenso jeito.


«Photoshopar» não é muito comum, mas se o estrangeirismo evoluir como evoluem os roubos de ideias para concursos, muito em breve, teremos o «photoshopar» no dicionário de Portuangosileiro. Por detrás do Sol-posto, na América do Norte, «photoshoping» é muito utilizado. Significa fazer alterações a fotos utilizando o programa Photoshop. E é, mas não só. As alterações têm de ser em fotos eróticas ou pornográficas, do género de tirar rugas, limpezas de pele, celulite e, aumentar mamas. Isto é o verdadeiro «Photoshoping». Também fora do mundo dos computadores e internet*, se encontram palavras modernas. Do meio automobilístico, surge «kitar». «Kitar» é alterar, modificar, personalizar, transformar. Em veículos motorizados, nomeadamente, em automóveis, quem «kita» o seu, personaliza-o ao ponto de, teoricamente, torná-lo mais bonito, forte, rápido. A isto chama-se «tuning», mas por arrasto, surge o «chuning» que, basicamente, é quando se «kita» o veículo, mas não se o torna mais atraente. «Chuning», conjugação da palavra «chunga», com a palavra «tuning». «Tuning» já se sabe o que é, agora «Chuning» é deixar um carro «chunga» que é o mesmo que foleirote, folclórico, feio.

* Palavras estrangeiras adoptadas pelo português.

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sábado, 13 de setembro de 2008

O que um doido consegue fazer a outro doido!...

1 • CONSEGUE pô-lo ainda mais doido!
2 • consegue pô-lo a PENSAR em doidices tão doidas que roçam o normal pra muita gente, mas....continua a ser doidice pura para aquele doido
3 • consegue pôr o doido combinar uma sequência de teclas para fazer uma bolinha (•) <Fn+alt+M+J+U+9>
4 • um doido consegue olhar pra outro doido, topar que é um da mesma espécie e deixá-lo mais doidinho. Mas um doido QUE seja mesmo doido... ...fica tão ou mais doido com a sua tentativa de endoidecer o outro doido
5 • o doido é de TAL prazer doido, que continua com doidices
6 • doido é o doido que se deixa endoidar, só porque lhe dá um PRAZER imensurável
7 • doido que É doido, faz coisas destas... porque só mesmo um doido pra se deixar endoidecer e não se importar de endoidecer ainda mais alguém doido por natureza...
8 • um doido consegue PÔR outro doido a escrever doidices numa página de Internet. (Isto é de doidos...) :D
9 • um doido consegue melhor. Consegue pôr MEIA-DÚZIA de doidos a ler estas doidices
10 • doido, é o doido que loucamente tenta seguir o ritmo alucinantemente louco DE uma completa loucura e ainda consegue fazer alguns loucuras pelo meio
11 • os NORMAIS largavam isto no numero 10, os doidos escrevem o numero 11 mas não se lembram do que iam escrever!!
12 • sim. os normais largariam no dez, tal como anunciado, mas os DOIDINHOS vão até ao 12, só por causa das coisas...
13 • depois existem os estupidamente doidos que se atrevem, e têm a ousadia de passar para o 13!
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Pois, pois. Já me tinha dito!...

Que o jovem baleado na esquadra da PSP de Portimão era um coitadinho... (segundo informações apuradas, o «Homem do Comichanita na Ponta do Dedo», como chamam ao destemido atirador que, nem numa esquadra se coibiu de fazer justiça pelas próprias mãos, ou pela arma ilegal que lhe venderam, andava a ser ameaçado por causa de um negócio que envolvia madeira no valor de 120 mil euros, uma bagatela, diga-se. Ora se 20 mil foram para acordar o negócio, os restantes 100 mil, em cheque pré-datado, foram devolvidos. No entanto, o alvejado duplamente, na face, resolve pedir, não os 20 mil já pagos, mas 40 mil. Se isso não enfurece um homem de família, não sei o que enfurecerá.)

Que o Nuno Gomes não faz falta ao mundo do futebol... (o conhecidíssimo comentador Rui Santos, no jornal Record, disse que acha que o Nuno Gomes esteve a mais no jogo com a Dinamarca. O que está a mais é a sua foto do tamanho do monitor no site dessa publicação desportiva.

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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Alucinação Interminável - Parte 3

Era já de manhã. O sol bocejava por detrás da colina, enquanto a lua já ressonava do lado oposto. As plantas espreguiçavam seus ramos, e os animais cantavam todos em harmonia no que estava a ser um amanhecer rejuvenescedor. Anacleta Papagaio dormitava ferrada no seu descanso. O sol iluminava-lhe as ventas, mas não foi por isso que Anacleta acordou. O roncar da lua era ensurdecedor, mas não foi por isso que Anacleta acordou, o canto dos animais era melodioso mas audível, não foi por isso que Anacleta acordou. Finalmente o chilrear dos passarinhos aos seus ouvidos, fizeram com que acordasse. Não eram exactamente passarinhos, nem era exactamente chilrear. Aquilo era mais o guinchar de uma avestruz, mas a velha era surda que nem um caixote, por isso não notou diferença. A avozinha boceja, espreguiça-se, limpa a baba, coloca a placa de cima, em seguida, a placa de baixo, puxa o saiote para baixo e levanta-se. Enquanto procura um sítio para se lavar, olha em redor mas não encontra nenhum. Por sorte, um urso havia mijado nas redondezas, formando uma poça em que, na qual, a avozinha se conseguia lavar. Aproxegou-se, agaixou-se, e toca de tomar o belo do banho Checo (chec, chec, chec). De repente!! Um toque no ombro! -"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH !!!!!!!!!!!!!!!!" - Vira-se e cai desamparada na poça de mijo. Era o homem desconhecido que conhecera no dia anterior. Mas afinal... O gajo não tinha sido comido por um urso??!!!?? Não! O cérebro de Anacleta já não era jovem como dantes (aliás, deixou de ser jovem há aproximadamente 70 ou 80 anos) e, durante a passada noite havia-lhe pregado uma grande partida, engendrando a violenta e dramática partida do seu guia florestal. Segundo as veeellllhhhhaaaas escrituras, essa noite foi tudo menos dramática. Foi violenta, isso foi, foi memorável, isso foi, foi escaldante, tórrida, obscena, caliente. (continua...)

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A realidade é o que é, ou pode ser mudada?

Quando se fala em masculinidade, fala-se no órgão reprodutor masculino, o pénis.
Na verdade, por vezes, deixa de ser tão masculino quanto o desejável.

É degradante ouvir expressões como «pilinha», ou «pirilau», ou «gaita», ou «salsicha», ou «dlim-dlão», etc.As quatro primeiras são completamente incompreensíveis. Ora se é o «órgão reprodutor masculino, porque se hão-de dar nomes femininos?
A última acho que não precisa de explicações, o nome diz tudo. É extremamente embaraçoso.
No entanto, a nossa longa história demonstra e prova que não é o nome que se dá, mas o que se faz com o que nos se deu.
Desde o princípio dos tempos que o pénis, masculino é claro!! - tem sido o percutor de toda a evolução proveniente de «mão» humana. Aliás, mais que dadas estão provas que o verdadeiro cérebro masculino se situa por entre as pernas.
No tempo da outra senhora, ou seja, há muito, muito tempo, a corte de um homem a uma mulher era bem diferente dos dias de hoje. O homem aproximava-se da mulher e, todo pimpão, fazia-lhe uns «olhinhos», mandava-lhe uns beijinhos, dirigia-lhe umas palavras bonitas tipo: "Uga", ou "Buga"; exibia-lhe os seus músculos, depois, vindo do nada, pregava-lhe uma marretada nos cornos e, com enorme convicção, atanchava-lhe uma berlaitada de ir à lua para, de seguida, partir para a caça do mamute, um dever muito masculino.
Depois vieram as «modernices», e o homem viu-se obrigado a usar folhos (imagine-se! Folhos!), aquelas roupas amaricadas cheias de brilhantezinhos. Tudo isto para cortejar uma mulher. Pior!! Antes de a cortejar já ela lhe estava prometida em casamento, o que tirava todo o sentido do engate. - "Pra quê??? Qualquer das maneiras os pais dela já tinham prometido que era ele quem lhe ia atanchar as belas das berlaitadas! Isso estava garantido!" -
Mais tarde, uns séculos mais tarde, nova mudança. Um revivalismo. Volta a moda da barba rija, marretada e pêlos no peito. Só que agora o dever não são os mamutes, mas algo também muito masculino de certeza - nas tascas até altas horas da madrugada na cerveja, cartas ou dominós, cigarradas de meia noite, coçansos da tomatada e cuspidelas para o chão.
Um pouco depois disto, vira o disco e toca o mesmo, mas com outro cheiro. Cheiro a creme hidratante.
Se nas alturas das marretadas, queriam-se homens de barba rija e pêlos, não só no peito como em sítios menos visíveis, hoje não. Hoje nada de pêlos, nada de caça ao mamute, nada de casamentos prometidos, nada de deveres masculinos. É manicures, pedicures, depilações, calças a entrar pelo rego do cú, camisolas justas cor-de-rosa a ver o umbigo, creme prá cara, cremes prás mãos, prós pés, prás nalgas...
Os tempos mudam e, as pessoas mudam com eles. Qual será a atitude correcta? - A de hoje ou a de antigamente?
Em conclusão!! O ser humano é um bicho que não sabe o que quer, não sabe quem é, o que é, nem de onde vem, nem tão pouco para onde vai.

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Alucinação Interminável - Parte 2

Pé após pé, cajadada após cajadada, passo após passo, lá vai Anacleta a assobiar uma música da Britney Spears, uma artista nova no panorama artístico-cultural da zona. Passado algum tempo (2 minutos), a "Avozinha" sente uma enorme necessidade de pousar a trouxa no chão e descansar (dizem alguns anti-Avozinha que não era bem descansar que ela queria, mas sim que sentiu uma caganeira do tamanho da muralha da China, tanto que, já teria um ligeiro borrão na ceroula). Passados alguns dias, já os mantimentos faltavam, as forças faltavam, a vontade faltava!!! Anacleta, a Avozinha, começou, pela primeira vez, a ter pensamentos alternativos de arrependimento, que logo se lhe esvaíram quando, vinda do nada, uma pedra aterra-se-lhe nos cornos. Levanta-se, meio grogue, a cambalear, e segue pelo caminho de cabras de onde vinha. A vida sorria a Anacleta Papagaio, um sorriso maldoso é certo, mas mesmo assim... Sorria. Com fome, cansada, farta, exausta, inconsolável. A Avozinha temia pela vida! De repente, ao longe, um vulto! Mexia-se! De lá vinham uns ruídos que mais pareciam folhas secas a serem pisadas. Anacleta tremia de medo! Os olhos esbugalhados, os dentes a bater, as pernas, varas verdes, um verdadeiro concerto!... De súbito, as dúvidas dissiparam-se, os medos fugiram, o que antes pareciam folhas secas a serem pisadas, agora sabia que eram folhas secas a serem pisadas. No meio de uns arbustos vislumbrou o que poderia ser a sua salvação. Um homem. Alto, careca, camisa xadrez e calças de ganga. Anacleta depressa corre para se refugiar atrás da primeira árvore que lhe apareceu à frente. Puxa da mala e tira de lá o seu trunfo. O top azul marinho e a mini-saia rosa choque. Ficou vestida para matar! Sai de por detrás da árvore e segue em direcção ao desconhecido..("não é esse desconhecido, é o outro!!!!"). Ela muda de direcção e segue. Ela coloca um andar sensual, mesmo que tropeçando de três em três passos, arrebita os beiços, e caminha em direcção ao homem. Era qualquer coisa de deslumbrante, aquela mulher. Eram javalis a fugir desalmados, como o diabo da cruz, pardais a cair redondos no chão, coelhos a definhar, ouriços a suicidar-se, linces a perder os bigodes, e muitas mais coisas terríveis que fariam qualquer defensor dos animais corar. Apesar da irregularidade do terreno, Anacleta lá chega perto daquele desconhecido..("o outro!!!!"). Ela vira-se e dirige-se ao homem. Era alto, tinha cabelo castanho escuro , com raios de grisalho, e marrafa ao lado, cara a fugir para o alongado, dentes da frente superior ligeiramente afastados, voz meio rouca e, um ar muito selecto. ("É o Cavaco Silva"!!!! - "Não"!) 10 minutos de conversa bastaram para que se apaixonassem pelo facto de não terem de se aturar por muito mais tempo. Mesmo assim, o desconhecido ofereceu-se para lhe indicar o caminho para qualquer sítio, desde que na direcção oposta a que ia tomar. E assim foi, meio a correr, meio a fugir, lá foi ele à frente indicando o caminho, por entre moitas, tojos, estevas, buracos, e mais coisas da floresta como coelhos, javalis, cobras, aranhas, ratos, táxis, autocarros e helicópteros. Depois de muito andarem, resolveram acampar numa clareira, veio um urso e comeu o homem. (continua...)

sábado, 26 de julho de 2008

Amanhã



Num futuro não muito distante, quando os carros voarem, vivermos na Lua e quando a mulher governar o mundo, não só estas coisas, como muito outras vão estar diferentes.

Numa recente alucinação, «um amigo» (chamemos-lhe assim, lol), fez uma viagem pelo espaço contínuo até ao futuro.

Agosto de 2008('Tá bem! Não é assim tãããããão distante como isso): Atarracado Bar, o mais badalado da Merdalêja, já era conhecido pela inovação tecnológica instaurada pelo Sócio-Gerente, Albertino Xtilozo, Unipessoal, Lda. A sua visão periférica futurista tornou o Atarracado, o bar mais conhecido do paí…, da regiã…, da zon…, pronto, vá, da rua! Aliás, o Atarracado foi o primeiro bar a ter sistema de fumos na pista de dança (fazia-se a fogueira no centro , mas com folhas de eucalipto verdes), isto em 1926.

Bem!!! Voltando ao meu «amigo». E não é que o sacana apanhou uma grande moca de erva gramínea**** (isto não era para dizer), a verdade é que o gajo tem uma máquina do tempo (erva) que o leva a realizar viagens extraordinárias (moca), e numa dessas viagens (moca) foi até ao mês de Agosto do ano 2008. Merdalêja, Atarracado Bar, Pista 14 (a desculpa dada é que as outras 13 pistas estão em remodelações e foram para a oficina), o meu «amigo», de nome…Zé (original, não?), senta-se no «puff», à sua frente um «laptop» (portátil). Carregou num botão e o portátil retirou-se muito gentilmente. À mesa chega um empregado de mini-calções «pink» e uma t-shirt que aparentava ser do sobrinho recém-nascido. Atrás de si,a canzoada lá da rua a cheirar-lhe o cú, sabe-se lá porquê. Pergunta-lhe o que quer, mas como o Zé tava era ganzado como tudo, não bebeu nada porque era uma alucinação. O mé Zé olha em volta e vê um grupo de pessoas na dança do robot (o gajo tava mesmo pedrado. O robot é dos anos 80. hehehehe) continua num próximo capitulo...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Insónias










A alegria não me deixa lamentar.
A felicidade não me deixa chorar.

A preocupação não me deixa sossegar.
A irritação não me deixa acalmar.
A indignação não me deixa perdoar.
A dúvida não me deixa acreditar.

A excitação não me deixa pensar.
O cansaço não me deixa trabalhar.

E a merda do café não me deixa dormir!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sala de Leitura

Está cada vez mais provado que a grande maioria dos portugueses lê na casa de banho! Até não tem nada de mal, ler enquanto se caga, não fosse o facto de alguns governantes o fazerem e depois andarem com ideias de merda. Sem dar grande importância a isso, até porque se a maioria dos votantes não dá, ninguém deve dar, vamos ao que realmente importa: as moscas! Pois, começando pelo princípio, um qualquer político senta-se na cagadeira, puxa da Maria, dirige-se rapidamente à secção "Correio Sentimental", lê a primeira questão, revira os olhos e formula uma resposta e, agradado regressa para ler a resposta dos especialistas. Faz o mesmo com as restantes perguntas.

Depois de vistas muitas das suas dúvidas respondidas, passa para o guia de TV, lê a programação de toda a semana, de todos os canais, e depois regressa ao início da revista e recomeça daí. Já se passaram praí uns 20 minutos, mas ainda não acabou! Lida toda a revista passa-se uma hora ou mais, e o poito ali pendurado, p'las barbas do cu, sem atenção, esquecido. Nas proximidades rondam moscas atraídas pelo doce, suave e apetitoso odor do resto de cagalhão que ficou retido no emaranhado de pintelhos do cu. Provavelmente já o rego está carregado de larvas, protegidas pelo amor maternal de suas mães moscas, que tudo irão fazer para que sobrevivam àquela experiência apenas para morrer à traulitada de um mata-moscas.

Sem se aperceber dessa actividade, o indivíduo pega no papel higiénico, tira-lhe meio metro, dobra-o e, enfia-o no cu. Enquanto esfrega energéticamente o rego e faz uma cara rídicula de prazer, as moscas afastam-se apavoradas, mas voltam. As moscas voltam sempre, e não sabem fazer mais nada senão rondar. E então, rondam. Depois, mais uma esfrega e, no meio do esfreganço o papel rasga-se. Um dedo roça na merda. Em desespero, saca dali a mão com violência e com violência bate no rebordo da sanita. Doeu. Instintivamente, e numa tentativa apressada de aliviar a dor, a mão voa para a boca e ele chupa, e chupa, depois cospe, e cospe, e sai uma nova ideia para melhorar o nível de vida do português.
O cu é limpo, a ceroula e a calça, puxadas para cima, as mãos são lavadas (com gel hidratante por causa do calo), e a Maria reposta no cesto. As moscas essas, rondam e rondam, esperando ansiosas pela próxima visita.