terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Poema Iraniano

Este poema retrata a relação entre melancia, banana, Natal e mísseis terra/ar.


Infeliz sou eu que não como melancia;
No verão ou no inverno é só banana;
Sim, a banana é muito, muito macia;
Mas eu quero melancia! A vida é uma sacana.

No Carnaval como banana no meio da destruição;
Na Páscoa como banana com os pés a tremer no chão;
Na praia como banana e ouço bombas assobiar;
No Natal como banana acompanhada por mísseis terra/ar.

Quando eu era pequenino e melancia eu desejava;
Andava descalço e nú, e banana eu mamava;
No Natal, melancia eu queria provar;
Mas pela chaminé só entravam mísseis terra/ar.

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

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