quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os meus problemas do coração

Antigamente as mulheres ficavam em casa, não iam para os cafés fumar.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a fazer o jantar, não reclamavam que os maridos não as levavam a jantar fora.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a cozer as meias dos maridos, não as compravam como prenda de Natal.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a tricotar camisolas de lã para os filhos, não as iam comprar a lojas de marca.
Antigamente as mulheres ficavam em casa no almoço, não iam votar e estragar papel.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a fazer bolos, não se depilavam nem maquilhavam.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a educar os filhos iguais aos pais e as filhas iguais às mães.
Antigamente não se falava em crise!

Daqui deduzo em conclusão que as pizzas de atum caseiras têm pouca cebola.


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

Resolve os Problemas do AMOR


Antigamente as mulheres ficavam em casa, não iam para os cafés fumar.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a fazer o jantar, não reclamavam que os maridos não as levavam a jantar fora.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a cozer as meias dos maridos, não as compravam como prenda de Natal.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a tricotar camisolas de lã para os filhos, não as iam comprar a lojas de marca.
Antigamente as mulheres ficavam em casa no almoço, não iam votar e estragar papel.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a fazer bolos, não se depilavam nem maquilhavam.
Antigamente as mulheres ficavam em casa a educar os filhos iguais aos pais e as filhas iguais às mães.
Antigamente não se falava em crise!

Daqui deduzo em conclusão que as pizzas de atum caseiras têm pouca cebola.



NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

domingo, 23 de setembro de 2012

Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir: Emoção de Viver

Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir: Emoção de Viver: Toda a experiência de viver é uma aventura, por vezes novela, outras... filme de ação. Mas há certos episódios que transcendem essa aventu...





NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários. - Desculpem lá qualquer coisinha! - Se querem deixar o vosso desagrado façam-no aqui ou em: Tertulia Cor-de-Burro-a-Fugir no Youtube

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Olha a bolinha fresquinhaaaaaa!

Bolinha fresquinhaaaaaa!!!!
Parece que não é novidade a existência de Bolas de Berlim nas praias portuguesas, mas também parece que este ano está na moda comer este delicioso frito estupidamente carregado de açúcar debaixo do estorricante sol de verão.

E ainda se queixam de um gajo comer de boca aberta!

Se as Bolas de Berlim podem ser comercializadas na praia, porque não comercializar também feijoada, jardineira, ou para os mais calorentos, gaspacho. Aí ouvir-se-ia algo do tipo: "Olha o gaspacho fresquinho!! Fresquinho e bom. O melhor gaspacho desta praia!"
Deste modo, assim como deixei de levar as belas Bolas de Berlim, o que contribuiu bastante para não continuar com o irritante espalhar de açúcar pelas sandes de mortadela, também deixava de levar o gaspacho. O meu principal objetivo para os próximos 2 anos, é deixar de transportar a panela da feijoada junto das braçadeiras.

E ainda se queixam de um gajo comer de boca aberta!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

sábado, 28 de julho de 2012

Emoção de Viver

Toda a experiência de viver é uma aventura, por vezes novela, outras... filme de ação. Mas há certos episódios que transcendem essa aventura. Falo, como é bastante óbvio, de pelar batatas.
Sim, descascar batatas tem tanto de emocionante como de perigoso. É inigualável a emoção de saber que a próxima batata será tão diferente da anterior. Inigualável é também cada facada que se disfere à batata. E por falar em facadas, e como não há emoção sem perigo...
Quantos dedos já se perderam a descascar batatas? Inúmeros!
Pois é! Constitui imenso perigo apontar uma faca a uma batata. Não digo que a batata riposte, mas o destino arranja maneira de se vingar.

Há quem diga, no meio da sua grotesca, no entanto inocente ingenuidade, que perigoso a sério é descascar cenouras, mas nada disso. É a batata! Porquê? Porque eu digo! E quem discordar come uns tabefes p'lo focinho!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

sábado, 21 de julho de 2012

José Hermano Saraiva

Eu não sei se José Hermano Saraiva foi um grande homem, se contribuiu para melhorar o estilo de vida em Portugal no 92 anos que cá andou. Não sei.
Eu não sei se este senhor não foi ofendido enquanto Ministro da Educação ou como professor. Não sei. Sei que assim como eu, muitos outros portugueses ficavam (e ficam) encantados a ouvir este homem falar.
Ouvi que muitos portugueses começaram a gostar de História graças a ele. Acredito e assino por baixo, por cima e dos lados, se necessário.
Aprendi muita da História de Portugal com os programas deste senhor, mas confesso que muitas outras vezes estava só a ver e ouvir a voz e não propriamente o que dizia, encantado com o entusiasmo.

Vi ontem, num especial da Alma e a Gente, que o Mosteiro de Alcobaça foi muito recentente adulterado, vi as fotos e fiquei chocado, mas o importante é o que ele sugeriu que se podia fazer para preservar e, quem sabe, rentabilizar o monumento:
 - Numa visita à Holanda, José Hermano Saraiva constatou que lá têm um Museu dos Descobrimentos, museu esse que expõe a Holanda como grande precursora dos descobrimentos dessa época. E que ao visitar Espanha, se passa o mesmo, com Cristovão Colombo enaltecido como o primeiro Descobridor.
 Ora sugestão do homem que frisou que o Mosteiro está completamente vazio, abandonado: Criar o nosso Museu dos Descobrimento e que revele toda a verdade sobre os Descobrimentos ao mundo

Concordo e acrescento uma sugestão genial: Criação de um imposto extra para tornar isso realidade.

Podia ser que os portugueses ao invés de importar costumes dos outros países, se concentrassem em elevar o seu próprio - Não me parece!!
Podia ser que os portugueses deixassem de comprar carros novos de 6 em 6 meses - Não me parece!!
Até podia ser que os governo deixasse de aplicar os impostos em coisas igualmente importantes como jantares, viagens para a família, carros, motoristas, inexplicáveis derrapagens em certas obras, etc. - Não me parece!!

Vai lá tu ser inteligente, honesto e justo neste país a ver se te safas! Ou morres à fome que te fodes, ou vives parvo que te lixas!


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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Caídos

Chegam a casa depois de mais um friorento e chuvoso dia de trabalho, o homem acende a lareira, a mulher acende umas velas no quarto. Ele tem fome, então prepara algo para comer enquanto ela  toma banho. A mulher acaba de se preparar para o que se segue, e o homem toma o seu duche rápido.

Encontram-se no quarto. Ainda sentem um leve arrepio do frio que se faz sentir, pelo que rapidamente se apressam a unir seus corpos num apertado e caloroso abraço. Os abraços passam a carícias, e as carícias tornam-se deveras excitantes. Assim não conseguem evitar o próximo acto de enorme intimidade.

E nessa friorenta e chuvosa noite acontece. Beijam-se.
O contraste dos gelados lábios com as quentes línguas provoca a inigualável excitação que ambos procuravam nessa friorenta e chuvosa noite. Os beijos tornam-se cada vez mais apaixonados, como se aquele dia passado longe um do outro antes tivessem sido anos.

Por entre beijos apaixonados, carícias ternurentas e uma forte vontade de sentir mais de seus corpos, ambos mantêm o ritmo que os leva a delirar de prazer - um prazer imensurável - um prazer só possível numa friorenta e chuvosa noite de Outono.

"
Lareira acesa. O jantar fora comprado minutos antes, uma vez que ainda estava conservado nos respectivos recipientes, para que não arrefecesse. Significava isto que poderia ainda demorar algum tempo até que fossem jantar. A televisão estava ligada, mas pouco se ouvia do que diziam aquelas pessoas que por ali deambulavam em mais uma manifestação «anti-qualquer coisa». A aparelhagem, essa sim, cantava os mais recentes êxitos da música pop, sempre na mesma estação de rádio, a preferida de ambos.

A luz do corredor estava acesa e um enorme nevoeiro se escapava pelas reentrâncias da porta entreaberta da casa-de-banho.
A porta do quarto estava aberta, completamente aberta. No chão vislumbravam-se duas toalhas semi-molhadas e roupas por vestir, ainda passadas a ferro. A cama estava viva: saltava! O colchão esticava e encolhia ao mesmo ritmo que as molas guinchavam. Do centro do colchão vinham gemidos. Uns pareciam de dor, outros eram definitivamente de prazer.
Fiquei confusa:
- Mamã? Papá? Tenho xixi!


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ladrão que rouba ladrão

Não posso ligar o e-mail, Facebook, Google Reader, televisão que logo sinto ficar mais leve. É uma ilusão porque, na realidade, não é preciso saber das notícias para sentir a carteira a esvaziar.

Isto há já muito que dura, mas não sei se é da ganância, se é da escassez, mas...
... parece que cada vez roubam mais. Ou será que cada vez temos menos, o que parece mais?

No entanto, uma dúvida persiste na minha conturbada mente.
É a Europa que rouba, e o governo o roubado? É o governo que rouba ao povo? Ou à Europa? É o povo que roubou ao estado e agora é roubado? É o que foi roubado que roubou enquanto o roubavam?

Não sei. Mas uma coisa sei:
Todos nós aqui presentes vamos estar por cá daqui a 100 anos a tentar responder a esta questão.

"Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão"

© Joel Santinho

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sonhos Engarrafados - Parte 2


Os carros apitam desalmadamente lá fora. As pessoas gritam umas com as outras nas ruas lá em baixo. Para além da porta do apartamento um casal discute em alto e em bom som. Ouço, inclusive, o barulho de objectos a chocar uns contra os outros, e mesmo contra as paredes, mas já estou habituada. É isto todos os dias!
Mudo de roupa enquanto continuo atormentada com a mesma interrogação: Como rasguei a minha saia? De onde vieram uma cuecas azul-marinho que, claramente, não são minhas? Como fiquei com as minhas botas pretas todas sujas de lama? - Tudo o que vejo ao fechar os olhos é uma enorme ausência de acontecimentos durante a noite passada. Isso e o cabrão do pássaro que me cagou mesmo no meio dos olhos, há pouco. Mas tenho de, pelo menos, tentar descobrir.
O que faço? Posso começar por tentar descobrir como fui parar aquele descampado, até porque não conheço ninguém por aqui. Ainda não consegui encontrar trabalho, não fiz amigos. E a minha família está muito longe.
A promessa de uma vida repleta de prazeres ficou-se só por isso: uma promessa! Mais uma por cumprir.
Enfim... Há que seguir levantar o queixo e seguir em frente. Hã? Um chupão? No MEU pescoço? Como? Quando? Quem? Estou seriamente preocupada com o que me poderá ter acontecido ontem à noite. E não tenho ninguém a quem perguntar. O melhor é ir para a rua e tentar desanuviar. Tentar esquecer o que me atormenta pelo menos até me passar esta horrível dor de cabeça.

continua...


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Novas/Velhas Oportunidades

O Programa "Novas Oportunidades" vais acabar.

De facto, a partir de agosto já não há "Novas Oportunidades" para ninguém. Tem lógica, já que as "velhas" oportunidades já há muito que acabaram, também.
Bom, mas o que interessa é que, quem aproveitou para aumentar o seu grau académico, tá safo, quem não aproveitou, ainda o pode fazer até agosto. Se quiser!
Pois acho que há quem possa precisar, quem precise, quem ache que precisa e quem não ache que precise.
Numa recente reunião entre formador e formandos, foi passada esta informação (a do término do programa), pelo que foi dada a hipótese de acabar a formação ou desistir. Até aqui, tudo bem. As respostas é que estranham (a meu ver). Se há quem não ache que precisa (porque na realidade este programa até é uma bela de uma tanga, no que à formação profissional diz respeito, mas a nível pessoal, é mesmo enriquecedor.
Dizer "Eu não preciso de nada disto" é o primeiro passo para se aperceber que realmente precisa. Mas tal não acontece. Pois estas pessoas não gostam de aprender (talvez por se terem convencido que já sabem tudo), e muito menos gostam de ensinar. São do tipo de pessoa que gosta de partir tijolo à cabeçada.

Sugiro:
- A criação de muitos postos de trabalho, aliviando o fardo da Segurança Social (S.S.)
- O contributo para o desenvolvimento do país, aumentando a produção
- A criação de um método amigo do ambiente com a redução de gases tóxicos para a atmosfera
Como? Simples!
É dar trabalho a estes marretas que gostam de partir pedra com os cornos e que, claro está, estão no desemprego, diminuindo drasticamente o uso de explosivos e gruas para a demolição de edifícios.
50 marretas a receber um belo de um ordenado - menos encargos para a S.S. - alinhados na base do edifício. Um marreta-mor faz a inauguração da demolição do edifício com a cabeçada de abertura, e logo de seguida, os 50 ex-desempregados pregam com os cornos nas paredes do moribundo edifício até o mesmo cair.


©  Joel Santinho


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.