domingo, 26 de outubro de 2008

É o que tá a dar...

Empresas municipais. Quero montar uma!
Quer dizer, não é montar, montar, tipo como se monta uma mula. Não! Nada disso! Quero montar uma Empresa Municipal tipo, abrir um negócio lucrativo.
Sei que terei direito a pelo menos três cartões de crédito com aproximadamente 20 mil euros para gastar. Gastar em quê, é que não sei ainda. Talvez almoços de 150 euros, mas já com os 50 euros de gratificação, claro. Não sei, vou pensar.
Tenho é de me acautelar para que não me aconteça como aconteceu com os outros. Só aquela lista de despesas de restaurante, é equivalente ao que uma família de 3 pessoas gasta em papel higiénico num mês. Quando a lista acabar de ser analisada pelos peritos, já o crime prescreveu.
Não quero com isto dizer que montar uma Empresa Municipal seja mau, pelo contrário, é fantástico. Todas aquelas comidas para experimentar, todos aqueles sítios para visitar, todos aqueles amigos para agradar. Vou adorar a experiência, mas tenho pena que não vá durar muito. Sim, nem pode durar muito. Os cartões de crédito também têm os seus limites. E o Brasil não espera para sempre, não é?

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Magalhães, o Inovador

O Magalhães foi a melhor, mais completa, mais útil, mais inovadora invenção do homem logo a seguir às taxas de juro.

Se em pleno Séc. XXI, nos queixamos que as nossas crianças estão cada vez mais obesas, esta próxima geração, não só vai ser obesa, como pitosga e fisicamente limitada. Sim porque, que melhor solução para combater a obesidade infantil, que oferecer computadores a crianças de 6 anos. Brilhante!

Brincar na rua é perigoso, podem cair e esfolar-se. Andar de bicicleta e correr deixam-os todos sujos e transpirados, a cheirar mal. Falar sozinhos enquanto brincam é incomodativo, pois os pais querem ver a novela ou as notícias.

Mas agora já não! Agora as crianças não incomodam, nem preocupam pois passam o tempo todo no YouTube e Hi5 a consultar material didáctico para trabalhos escolares. Têm também a possibilidade de realizar trabalhos em grupo, sem tirar o cu da cadeira. O mais fantástico é que, enquanto fazem os TPCs, praticam a nova técnica de escrita desenvolvida exclusivamente para a net mas que, já foi adoptada pelos grandes «pensantes» do nosso país. Senão veja-se: - A actual forma de escrita resulta de um inteligente processo de triagem no que a letras diz respeito. Quantas menos letras, melhor. - Os nossos grandes «pensantes» inventaram o dicionário «Portangosileiro» que, nem eles sabem que tem este nome. Este Dicionário aconselha insistentemente a que se lá coloque palavras o mais resumidas possível como o caso de (atual, ação, etc.), o que em tudo se assemelha à escrita da net.

Assim sendo, é bom que mandem fabricar mais alguns bons milhões de Magalhães que os perto de 10 milhões de portugueses, mais os aproximadamente 200 milhões de brasileiros e, mais os por volta dos 16 milhões de angolanos é muita milhão com aquela enorme sede de aprendizagem.

Chove, chuvinha..

Acho que o V/ Governo devia cobrar imposto pela chuva. Então vem aquela magana, logo a seguir a um Verão e, arranja logo uma porrada de inundações por todo o país. Se existisse uma taxa a pagar por cada vez que chove, haviam muitas menos inundações.

Há que ver o quadro geral: Se chove, há inevitavelmente, inundações. Se há inundações, as lojas não abrem. Se as lojas não abrem, os consumidores não consomem logo, menos impostos que entram para os cofres do Estado. Ora, cobrando imposto pela chuva, nada se perde. Ficamos todos a ganhar, o que é fantástico.

Por isso, Sr. Primeiro Ministro, arranje maneira de incluir uma taxa sobre a chuva nas contas da água.

Obrigados.

sábado, 4 de outubro de 2008

As mulheres preferem os carecas

Hoje tive uma conversa acesa sobre o mito que corre desde há séculos, se não milénios, de que as mulheres preferem os carecas.
É mentira!! As mulheres, não preferem, de modo algum, os carecas. Elas gostam muito, isso sim, dos carequinhas. Ui, desses gostam elas.
Careca é feio, é bruto. Carequinha é fofinho e tal.
Ao careca dão carolos, ao carequinha, festinhas.
Por isso, uma humilde sugestão. Mudem o dito para: "As mulheres preferem os carequinhas"!

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fulano sem Beltrano nem fundo no pacote

foto cedida por: eyeofindia.com
NOTA: O gajo contido na imagem não é o mesmo da história
e não presta serviços ao domicílio
Os banhos de imersão são, de facto, algo de fantástico. A paz, o sossego, o descanso, são resultados inevitáveis, desse modo de lavagem corporal.
Existem acessórios ou extras que se podem usar como companhia nos banhos de imersão. Há quem use pétalas de rosa flutuando na água encardida da banheira, talvez pelo aspecto estético, talvez pelo cheiro, ninguém sabe. Usam-se pétalas de rosa nos banhos de imersão, simplesmente porque sim. Há quem leve o belo do charuto e aí, é só fumegar, e também há quem não dispense a garrafinha do "Campagne" (sim, "Champagne", porque Champanhe seria à português, logo, à bruto).

Então, dito isto, vai o Fulano para a sala de banho, enche a banheira, faz todos os preparativos para tornar aquele momento um dos mais inesquecíveis da sua vida:
- A caixa dos charutos cubanos (Cuba, Alentejo, como é óbvio);
o Champagne (um espumantezinho do Pingo Doce) e;
as belas das pétalas de rosa (do chinês).
Descasca-se, entra na banheira. Um pé de cada vez, primeiro o direito porque eu quero, e depois o esquerdo. Logo ao tentar sentar-se, sente um enorme desconforto por ter entalada no rego do cú, uma pétala de rosa, e das de plástico, o que torna o desconforto maior. Não obstante, segue determinado na sua demanda pelo relaxe. Deita-se. Tenta alcançar a sua caixa dos maravilhosos charutos, mas como a água não é conhecida pela sua aderência, deixa-a cair dentro da banheira. Agora, não são só pétalas de rosa, mas também pétalas de tabaco misturado com folhas de azinheira, que o tabaco está caro. A coisa está-se compondo. Ainda há poucos minutos, tinha uma água limpída e translúcida, agora tem um líquido de côr meio acastanhada, com pedaços de plástico duro flutuando na sua água benta.

Depois de muito chapinhar, consegue resgatar um charuto que, apesar de encharcado, permaneceu intacto. Finalmente, recosta-se. acende o charuto e dá um bafo. Joga o fumo para o ar. Agora apetece-lhe um golito de Champagne mas, infelicidade das infelicidades, também está longe. Não faz mal. Nas redondezas encontra-se uma garrafa de Frize Limão que, por sinal até está fresquinha, e como faz as bolhinhas e tal, serve perfeitamente. Dá um golo. "Ahhhh, que marabilha!!" No meio de todo aquele deleite, sem que nada o fizesse esperar, das negras profundezas da banheira, eis que é libertado um bem sonoro e borbulhento peido, seguido de mais alguns, transformando momentaneamente a sua discreta banheira no mais energético dos jacuzzis. O Fulano não se fez de rogado ao esboçar um leve sorriso, enquanto os gases lhe roçavam o rego do cú, mas assim que emergem à superfície e explodem em toda aquela arredondada magnitude, o odor a excremento fecal apodera-se da casa de banho. O Fulano, sem puder fugir, ficou verde com aquele cheiro nauseabundo. Ainda em recuperação do fedor que o circunda, a criatura sem cor de gente continua a sua missão de relaxamento total quando, de repente, avista um corta-unhas por perto, pensa que este não será o momento ideal mas, mesmo assim não resiste em dar umas naifadas nas suas garras enrrugadas, encaracoladas e cheias de sebo. Já em posição, começa a serrá-las, mas a dureza é tanta que o obriga a utilizar mais força que o normal, e não consegue segurar os estrondosos peidos que se vão soltando uns atrás dos outros, como se de uma concertina de panelas velhas se tratasse.

Por fim... Silêncio! Paz! O concerto acabara! O Fulano respira de alívio, inspirando a última réstia de mau odor que libertara... e relaxa.
De facto, há momentos que não podem passar sem certos acessórios, como o referido. Mas também há momentos em que se proíbe a utilização de extras. Que o diga o Fulano. Especialmente quando achou que o melhor para acompanhar a bela da Frize Limão era uma torrada. Pois é que a torradeira não partilhava da mesma opinião, e o Fulano soube disso quando, de livre e espontânea vontade, a torradeira decide tomar ela também, um banho de imersão.
São momentos de lazer, para um dia recordar, isso são!!

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.