terça-feira, 17 de junho de 2008

Sala de Leitura

Está cada vez mais provado que a grande maioria dos portugueses lê na casa de banho! Até não tem nada de mal, ler enquanto se caga, não fosse o facto de alguns governantes o fazerem e depois andarem com ideias de merda. Sem dar grande importância a isso, até porque se a maioria dos votantes não dá, ninguém deve dar, vamos ao que realmente importa: as moscas! Pois, começando pelo princípio, um qualquer político senta-se na cagadeira, puxa da Maria, dirige-se rapidamente à secção "Correio Sentimental", lê a primeira questão, revira os olhos e formula uma resposta e, agradado regressa para ler a resposta dos especialistas. Faz o mesmo com as restantes perguntas.

Depois de vistas muitas das suas dúvidas respondidas, passa para o guia de TV, lê a programação de toda a semana, de todos os canais, e depois regressa ao início da revista e recomeça daí. Já se passaram praí uns 20 minutos, mas ainda não acabou! Lida toda a revista passa-se uma hora ou mais, e o poito ali pendurado, p'las barbas do cu, sem atenção, esquecido. Nas proximidades rondam moscas atraídas pelo doce, suave e apetitoso odor do resto de cagalhão que ficou retido no emaranhado de pintelhos do cu. Provavelmente já o rego está carregado de larvas, protegidas pelo amor maternal de suas mães moscas, que tudo irão fazer para que sobrevivam àquela experiência apenas para morrer à traulitada de um mata-moscas.

Sem se aperceber dessa actividade, o indivíduo pega no papel higiénico, tira-lhe meio metro, dobra-o e, enfia-o no cu. Enquanto esfrega energéticamente o rego e faz uma cara rídicula de prazer, as moscas afastam-se apavoradas, mas voltam. As moscas voltam sempre, e não sabem fazer mais nada senão rondar. E então, rondam. Depois, mais uma esfrega e, no meio do esfreganço o papel rasga-se. Um dedo roça na merda. Em desespero, saca dali a mão com violência e com violência bate no rebordo da sanita. Doeu. Instintivamente, e numa tentativa apressada de aliviar a dor, a mão voa para a boca e ele chupa, e chupa, depois cospe, e cospe, e sai uma nova ideia para melhorar o nível de vida do português.
O cu é limpo, a ceroula e a calça, puxadas para cima, as mãos são lavadas (com gel hidratante por causa do calo), e a Maria reposta no cesto. As moscas essas, rondam e rondam, esperando ansiosas pela próxima visita.

4 comentários:

Anónimo disse...

Bom!!! Havia algum tempo que não ria tanto!...
E nunca pensei que se podia rir tanto a ler coisas de " merda "!!!

Está bem observado!

Parabêns.

Üssa

May disse...

haha tu es bue parvoooooooo... as coisas q saem desse pensamento perverso e disfuncional hihi :p

Muito bom lol merda a mais pah lol

bjinhus
May

Ana Pádua disse...

ahahahhahaha q bela merda d texto!!! um autentico cagatorio, mas bem elaborado :D

gostei! :)

jguerra disse...

eh pá... pensei que as ceroulas estavam fora de moda!
No meio de tanta cagadeira... saiu mesmo bem!!