quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Filmes para chorar...

Ok, serei só eu ou, a porra dos filmes românticos são irritantes como à merda? Devo ser só eu, mas uma coisa é verdade, aquilo não acontece na vida real, simplesmente não acontece, e o meu preferido é o clássico dos clássicos: "As palavras que nunca te direi", uma magnifica adaptação do romance do nosso querido Nicholas Sparks.

Este querido e fofinho escritor tem uma série de livros, que até às pedras faz chorar, que, deram adaptações para o grande ecrã, e,uma dessas adaptações tive o prazer de ver pela primeira vez, ontem: "Diário da nossa paixão". Bem, não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que aquilo não me afecta nada, mas é exactamente isso que me irrita, é o facto daquela trampa toda deixar-me todo lamechas e com uma sensação de estar encurralado e desmesuradamente patético, que só me deixa uma alternativa, que no caso de estar acompanhado por mais alguém ter de proferir esta magnifica, incontornável afirmação, que é: "tenho uma cena aqui no olho"!

Ora foda-se, ficamos lacrimejantes porque a criduxa da mulherzinha do Kevin Costner morreu, e o tadinho do homem gostava tanto, mas tanto da gaja que mandava-lhe cartas numa garrafa, alias, o título original em inglês tem o mesmo nome que aquela musica dos Police, "Message in a bottle", o que até tem a sua piada, não? imaginem aquele filme todo lamechas com a banda sonora ao ritmo ska da musica dos Police.

Enfim, aquilo mexe com toda gente, é pior do que quando a mãe do Bambi morreu!

E o filme de ontem à noite não foi excepção: um senhor de idade lê uma história a uma senhora de idade, estão os dois num lar, e a história é sobre um casal de jovens e a forma como eles se conheceram e tal, e aparentemente, nem a senhora nem o senhor de idade tem alguma ligação, seja ela qual for com o casal de jovens intervenientes da linda história de amor e paixão que o senhor de idade vai contado a senhora de idade, vens a descobrir mais tarde que afinal a velha sofre de alzaimares, ou outra coisa estranha que eu também não sei como se escreve, e o velho está a ler-lhe o diário dela, e no final morrem os dois!

Não são todas as histórias de amor assim? Não morrem todos no final? Será porque eles morreram, os dois ao mesmo tempo e declarando o seu amor um ao outro, que fez a diferença?
Será que o que o senhor Nicolau Faísca quer dizer com aquilo é que, nascemos quando encontramos a nossa alma gémea e quando ela parte para o outro mundo, nós partimos também? Ou será que, sempre que nos apaixonamos nascemos, e depois quando acaba morremos um pouco? (mas ficamos vivos para, sei lá, uma sequela, ou um "Diário da nossa paixão II")

Isto irrita-me porque(...) bem, não sei porque me irrita. Olha, irrita-me porque tenho de dizer: "é pá, tenho aqui uma cena no olho..." e pronto!

Ah! E há também a Sra. Danielle Steel, bem, nem me deixem começar, e é melhor ficar por aqui!

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é da responsabilidade de um conjunto alargado de pessoas e respectivas atitudes, que sem muito esforço, conseguiram enlouquecer por completo o autor, provocando uma série de devaneios sem nexo, sem lógica e, definitivamente sem nenhuma razão de ser.

4 comentários:

Dario Martins disse...

Ah! E reparem no nome do livro em inglês, tem tudo haver!

Dn disse...

Depois de veres esse dois ainda há outro... tens de ver :p

pa lá te entrar novamente a coisa po olho

Unknown disse...

mas diz só!!! quem é que nos dias de hoje acredita em contos de fadas??? isto é apenas uma forma estúpida (ou não...) de as pessoas fugirem às suas vidas imperfeitas e sonharem com o impossível, inatigível.... opah, depois dizem.. isso é bom e tal, mas será??? não sei...

Ana Pádua disse...

eu vi esse filme do velhinho e da velhinha :) morreram deitados e abraçados na cama do lar ..
admite q la no fundo, bem no fundo ate és lamechas ahahah